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Dançarina encanta em festivais e conquista prêmios para Valinhos

Dançarina encanta em festivais e conquista prêmios para Valinhos


Criado: 26 Agosto 2019 | Atualizado: 10 Setembro 2019

Categoria: Esporte / Cultura

Cidade: VALINHOS

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Janice Antoniazzi integra a Cia de Dança Luz do Nilo e vem arrasando nos palcos dos mais importantes eventos da modalidade

A técnica em prótese Janice Coimbra Antoniazzi não é a ‘Mulher Maravilha”, mas assim como a heroína da DC Comics, tem uma ‘identidade’ totalmente diversa da sua competente performance profissional: a de bailarina de Dança do Ventre. Integrando a Cia de Dança Luz do Nilo - que representa a cidade de Valinhos, juntamente com o Centro Cultural Vicente Musselli, na categoria de danças populares, a dançarina vem acumulando premiações e reconhecimento na atividade pela qual confessa ser completamente apaixonada.
Só este ano, Janice já conquistou o 1º lugar no Circuito Nacional de Dança, na cidade de Santos e o 2º lugar com um duo no mesmo campeonato, junto com a amiga de companhia, Fabiane Camargo. “Ela é minha companheira de dança e palco durante todos estes anos, se tornou uma irmã para a vida”, afirma Janice entusiasmada, complementando que também ganhou recentemente o 2º lugar no Circuito Nacional de Dança de Campos do Jordão, na categoria Duo Danças Populares Sênior – com a coreografia Sacerdotisas da Natureza, em parceria com Fabiane Nazário.
De família valinhense, cujos pais e irmão residem na cidade, a protética vive transitando entre Valinhos e Vinhedo, onde mora atualmente. Sua história de paixão com a dança começou há sete anos, quando passou por uma fase difícil e acabou desenvolvendo depressão. “Decidi começar a praticar a modalidade, inspirada pela professora que me acompanha até hoje como coreógrafa da Cia da qual faço parte, Érika Bergamo”, conta.
E foi exatamente na dança do ventre que superou as dificuldades e encontrou outras mulheres que também estavam em busca da superação de estereótipos sociais e queriam desafiar o limite do corpo e da mente. “A partir daí, nunca mais parei de dançar. Hoje eu faço, além da dança do ventre, jazz e dança de salão, além de musculação, que me ajuda a evitar as lesões”, explica Janice.
A dançarina conta que nessa jornada aprendeu a valorizar o espírito de equipe, conseguiu encontrar foco e força psicológica, aprendeu o valor das conquistas que a dança traz, além de ter feito amizades que carrega desde o início de tudo. “Ser avaliada em um palco não é fácil, mas hoje me sinto realizada em ter, junto à Cia Luz do Nilo, disputado e ganho premiações importantes como os primeiros lugares em campeonatos de dança, tanto em Valinhos como em Campinas, além do 2º lugar no Dançarte, em Salto (2017), duas aprovações consecutivas para o Festival de Dança de Joinville, o maior evento de dança da América Latina e o 1º lugar, no ano passado, no Festival Interamericano de Dança - CIAD – em Ubatuba. Também tive a honra de vivenciar a experiência de dançar dois solos nos Festivais de Dança do Centro Cultural Vicente Musselli, em Valinhos, em 2018 e 2019”, enumera orgulhosa.
A jovem, de 29 anos, acredita que por ter vivido muitas experiências positivas na dança, continuou cada vez mais focada na modalidade. Mas não se engane, é preciso dedicar muito tempo em aulas e ensaios, incluindo sábados, domingos, feriados. “Viagens cansativas de longos trajetos e dores musculares também fazem parte dessa paixão. Mas quando subo nos palcos e no final do espetáculo encontro crianças e adolescentes pedindo para tirar foto comigo e expressando o desejo de também serem bailarinas, sinto-me realizada e compreendo que escolhi bem meu propósito”, revela.
Janice afirma que se emociona ao ouvir jovens e mulheres, após assistirem sua apresentação, dizerem que querem dançar também, ou ainda obter o aplauso daquelas que já dançam. “Percebo que sou um exemplo, sabe... O importante é não desistir, pois eu não nasci sabendo dança”, confessa.
Ela faz questão de dizer que também participa de apresentações pela cidade em prol da arte e alegria da dança, em eventos da comunidade e organizações sociais, por meio do Centro Cultural e com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura. “Quero ainda aproveitar para agradecer a oportunidade concedida pela Érika Bergamo para que eu competisse com um Duo, juntamente com a Fabiane. Carregar essa responsabilidade me fez ficar mais focada ainda, pois dividir o palco com sua parceira de dança significava não decepcionar a expectativa de quem cedeu essa possibilidade e da plateia, pois a coreografia exigiu precisão e movimentos totalmente sincronizados.
Que venham muito mais conquistas e premiações para as belly dances de Valinhos

Origem da dança
O nome original da dança do ventre é árabe - Racks el Sharqi -, cuja tradução livre é Dança do Leste. Com a popularização da atividade no mundo, o nome foi traduzido pelos franceses como Danse du Ventre e pelos norte-americanos como Belly Dance. De acordo com uma das pioneiras da modalidade no Brasil, a bailarina palestina Shahrazad Shahid Sharkey, Dança do Leste “significa onde o sol nasce, de onde a mulher recebe as energias e o poder do Sol”.
A literatura histórica sobre a origem exata dessa dança é rara e discutível. Poucos autores se arriscam a afirmar qualquer coisa, mas concordam que a modalidade é muito antiga. A versão mais aceita é a de que a Dança do Ventre surgiu no Antigo Egito, em rituais, cultos religiosos, quando as mulheres dançavam em reverência às deusas, com movimentos ondulatórios e batidas de quadril, a fim de celebrar a fertilidade e a vida. Eram danças ritualísticas, com caráter religioso, apresentadas em recintos privados.
É preciso lembrar que nesse período, a humanidade não fazia a menor ideia de como acontecia a concepção de um ser humano. Portanto, acreditavam que a fertilidade, tanto da terra quanto das mulheres era obra divina. Supõem-se que quando os árabes invadiram o Egito, eles se apropriaram da Dança do Ventre e a disseminaram para o resto do mundo.

Fonte
Jornalista Ana Carolina Martins

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