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Webjornalismo: uma revolução em construção

Webjornalismo: uma revolução em construção


Criado: 02 Setembro 2019 | Atualizado: 02 Setembro 2019

Cidade: VINHEDO

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Os jornais Classificados e O Clássico se unem a tantos outros veículos de comunicação do País e passam a existir exclusivamente on-line a partir de setembro

O futuro das publicações impressas em todo o mundo ainda é uma incógnita. O fato é que os jornais produzidos em papel, que foram companheiros matutinos inseparáveis de todas as sociedades modernas civilizadas, há muito perderam o seu posto. Há anos as empresas de jornalismo e comunicação não angariam novos leitores e, consequentemente, publicidade o suficiente para manter seus custos. E as poucas que ainda sobrevivem reúnem em seus cadastros de assinaturas anuais um público fiel, mas com mais de 50 anos, que não abre mão de receber suas notícias em papel e que têm dificuldade em migrar para o digital.
Ainda hoje ninguém tem certeza de que o jornalismo impresso está fadado à extinção. O tema ainda é debatido e discutido em universidades, nos meios empresariais da comunicação e, é claro, entre os jornalistas e profissionais da área. Diante desse atual contexto, do qual este Jornal também faz parte, a partir da próxima semana o Jornal Classificados, juntamente com o Jornal O Clássico, se unirá a tantos outros jornais e se tornará exclusivamente on-line. Com um novo visual na internet, o objetivo é continuar a proporcionar pequenos, médios e grandes negócios na região, como bem fez o Jornal Classificados há quase trinta anos, além de enriquecer o Portal com as principais notícias das cidades de Vinhedo, Valinhos, Louveira e Região por meio do Jornal O Clássico.
Perante a atual mudança, a diretoria da empresa ressalta que o sistema continua o mesmo para anúncios grátis em seu Portal www.jornalclassificados.com.br. Também é possível enviar anúncios de classificados por meio do Whatsapp – (19) 99645-7533 ou por email – adm@jornalclassificados.com.br. Atendimento no balcão de anúncios e pelo telefone fixo está suspenso.
História do Jornal Classificados
O Jornal Classificados foi fundado em 31 de janeiro de 1992, no tamanho tabloide, com oito páginas em preto e branco, quinzenal e com distribuição gratuita de 8 mil exemplares. Depois de quatro edições, ele se tornou semanal. Na ocasião, o Jornal chegou na região para revolucionar o universo de divulgação de forma gratuita dos mais variados tipos de classificados: veículos, imóveis, diversos, duas rodas, entre outros. Trata-se de uma empresa familiar desde o início, e que atualmente é dirigida por Amarildo de Paula, Maria Aparecida dos Santos de Paula e Felipe dos Santos de Paula.
Ao longo de quase três décadas de existência, o Jornal Classificados investiu constantemente em qualidade e acompanhou as principais mudanças no contexto da área de comunicação e marketing, especialmente no meio tecnológico, adequando-se às novas expectativas de seus leitores. O seu Portal de classificados por exemplo, www.jornalclassificados.com.br, existe há quase 20 vinte anos, é acompanhado e atualizado com frequência, alcançando cada vez mais um número expressivo de acessos, conforme aponta os dados do Google Analytcs, cerca de 100 mil visitantes/mês,
Assim, a credibilidade e confiança por parte dos clientes e leitores fazem deste veículo de comunicação um sucesso, que visa proporcionar pequenos, médios e grandes negócios por meio da prestação do serviço de Publicidade e Propaganda para empresas, comércio em geral e anúncios gratuitos para a comunidade.
Fusão Jornal Classificados e Jornal O Clássico
Há um ano, o Jornal Classificados se uniu ao Jornal O Clássico, tornando-se ainda mais completo, pois oferece aos seus leitores, além dos classificados, as principais notícias das cidades de Vinhedo, Valinhos, Louveira e Região, tudo em um só lugar.
A chegada da internet
A situação foi construída a partir da popularização da internet e do forte movimento pela democratização da informação nos idos de 1990. De lá para cá, surgiram novas gerações que ignoram a mídia impressa, sequer usam o computador de mesa, a não ser para trabalhos escolares, mas não deixam de lado nem por um minuto seus smartphones. Muitos, não conseguem sequer desligar o aparelho, mesmo que por uma hora, para carregar a bateria.
Apenas para se ter uma ideia de como esse comportamento se alastra, nos Estados Unidos, 45% dos adultos já imitam os filhos no que diz respeito ao hábito de usar da tecnologia móvel. Para completar o cenário sombrio dos impressos, a necessidade de buscar mais sustentabilidade para garantir a sobrevivência humana veio de encontro aos interesses dos grandes conglomerados industriais gráficos, que usavam toneladas de papel, que é extraído de milhares de milhões de árvores em todos os continentes.
Isso gerou um contrassenso. Contudo, a criação do tablet por Steve Jobs, no início dos anos 2000 acenava para novos tempos no jornalismo e muitos passaram a acreditar que o mesmo tipo de jornalismo feito em papel migraria sem grandes mudanças para o espaço digital. A pergunta que as empresas se faziam, no entanto, era como ganhar dinheiro e lucrar neste novo veículo de mass media (conjunto dos meios de comunicação social)
Essa questão ainda não foi bem-resolvida, mas a previsão foi cumprida. Por meio de um microcomputador de mão, que anos mais tarde ficou mais micro ainda, com a criação dos smartphones, o jornalismo digital é mais do que uma revolução, é uma imposição diante das transformações de comportamento cultural das gerações que já nasceram com os olhos e dedos voltados para os aparelhos digitais.
O papel, de forma cadenciada, vai perdendo sua soberania para os ‘bits’ que viajam a velocidade da luz pelas autoestradas da informação, com atualizações e correções instantâneas, on-line, espaços ilimitados e recursos na forma de textos, gráficos, imagens, animações, áudio e vídeo, plataformas multimídia, que ampliam imensamente as possibilidades de abarcar a complexidade de uma notícia, fato, reportagem.
Qualidade comprometida
Se por um lado o leitor ganhou muito com o webjornalismo, no que diz respeito a encurtar tempo e distância, acesso a todo tipo de dado, informação e conteúdo, por outro, perdeu em qualidade, porque o que se vê por aí é uma concorrência desumana para ver quem sai com a notícia primeiro. Esta ânsia resulta muitas vezes em falta de checagem dos fatos, pouca ou nenhuma contextualização, geração dos fakes news, sensacionalismo, conteúdos idênticos e massificados, sem qualquer reflexão ou análise de consequências, e a famosa “barrigada” (notícias sem apuração), o que começa a levar descrédito de conteúdo aos internautas. A principal meta dos portais e sites de informação é atualização das notícias de forma ininterrupta, fazendo com que o internauta passe o maior tempo possível se atualizando pela telinha, que não se desgrude dela.
Jornais e Revistas no país deixam de ser impressos
Com um mercado em profunda transformação, o avanço das mídias digitais levaram dezenas de jornais e revistas da região Sudeste, alguns deles centenários, a fechar as portas ou a abandonar edições impressas de acordo com o levantamento realizado na segunda edição do Atlas da Notícia, divulgado no ano passado, que contou com a participação de 56 alunos de jornalismo de seis universidades de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
Foram listados 69 veículos que deixaram de ser publicados recentemente. Só em São Paulo foram 33. Em Minas Gerais, 27. No Rio de Janeiro, nove. O levantamento mapeou ainda outros 371 veículos, sediados em 154 municípios, atualizando e acrescentando informações à primeira versão do estudo, publicada no ano passado.
Apesar das inúmeras incertezas sobre o futuro do webjornalismo, o clima não é de nostalgia ou lamentação. O mundo vive a sua 4ª Revolução, a da Informação, e mais uma vez somos desafiados a uma adaptação, mesmo que não saibamos ainda para onde estamos caminhando. Assim foi no início de tudo, com o advento do fogo na Pré-História. O homem está continuamente em evolução. Algumas mais lentas, com um tempo maior para ajustes e acomodação, e outras velozes e tão novas que nos obrigam a andar no escuro, tateando para não cairmos estatelados. Acompanhe alguns cases de sucesso no webjornalismo no Brasil:
Do papel para a internet: casos de sucesso do jornalismo on-line
Folha de São Paulo
O jornal Folha de São Paulo é lider no meio on-line, sendo um dos veículos com mais assinantes digitais. Assim como alguns outros portais, a Folha proporciona mais recursos para os seus assinantes, como conteúdo exclusivo e acesso ilimitado ao site, além de oferecer um acervo no portal com todas as edições do jornal escaneadas, desde o seu surgimento. Ainda conta com uma grande base de assinantes no impresso, mas tem se posicionado com mais intensidade como um portal de notícias.
O Globo
O carioca O Globo, na Internet, tem um portal com muitas notícias gerais, colunas e blogs de profissionais diversos. A página disponibiliza informações sobre economia, tecnologia, colunismo social, saúde, entre outras seções. O jornal obteve sucesso ao migrar os já famosos cadernos de sua versão impressa para o ambiente on-line, estratégia adotada para manter os leitores antigos e atrair um público mais jovem, que só consome notícias apenas web.
Zero Hora
O Zero Hora, com sede em Porto Alegre, é o maior do Rio Grande do Sul, com 11 cadernos e mais de 70 colunistas que escrevem e noticiam sobre os mais diversos fatos. Em 2014, quando completou 50 anos, o veículo lançou megaportal de notícias, que ganhou um importante reforço em 2017, com o lançamento do portal GaúchaZH, que uniu os conteúdos do jornal Zero Hora impresso e da Rádio Gaúcha, que também faz parte do grupo, e tornando-se multimídia. Também há a possibilidade de ler o jornal impresso, tal qual a versão distribuída nas bancas, no meio digital.




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